Amigos Pensados: Àrtur
À tua chamada, o Tejo
respondeu com um bocejo.
E esse palmo de ironia,
pretexto desta poesia,
faz-te sorrir de ti mesmo,
pescador chaplinesco.
Era a resposta esperada?
O peixe que te faltava?
(Quem foi, Àrtur, que te disse
que cá o rapaz não almoçava?)
Não, Àrtur, se tenho dó
é de mim, que, para ti,
pelo que vi e não comi,
um peixe nunca vem só…