TEATRO

1975 – Escreve letras de canções para a peça Schweik na Segunda Guerra Mundial, de Brecht, encenada por Artur Ramos numa produção para a Companhia de Teatro da RTP, no Teatro Maria de Matos.

1976 – Traduz A Mandrágora, de Nicolau Maquiavel, em parceria com Ricardo Pais.

1978 – Adapta, em parceria com o poeta Mendes de Carvalho, a obra Jesus Cristo em Lisboa, de Raul Brandão e Teixeira de Pascoaes, sob encomenda de Carlos Wallenstein, director da Companhia Nacional I – Teatro Popular. A peça estreia no Teatro São Luiz a 23 de Junho e, a convite do encenador Ricardo Salvat, participa no XI Festival Internacional de Sitges (Barcelona).

1978 – Colabora na produção de Ninguém, uma adaptação do Frei Luís de Sousa encenada por Ricardo Pais. O’Neill escreve o monólogo de Maria, a filha martirizada de Manuel de Sousa Coutinho, no jardim e ainda uma fala de D. Sebastião, personagem inexistente na peça original; a restante peça é adaptada por Maria Velho da Costa. A peça estreia em Dezembro, no Teatro da Trindade.

1980 – Escreve a ópera rock A Cigarra e a Formiga, texto inédito, mas já encenado.

Em cima: Ensaio da peça Schweik na Segunda Guerra Mundial, de Brecht, com Raul Solnado; A Mandrágora, fotografias de Manuel Baeta Neves; Cartaz Jesus Cristo em Lisboa. Em baixo: Cartaz Ninguém; Teresa Madruga num ensaio de Ninguém, fotografia de Dores Ribeiro; Ninguém, fotografia de António Lagarto.