OLHADELAS PARA  O’NEILL

Se não fôssemos nós quem eram vocês? Se não fossem vocês quem éramos nós?

A meio do século passado já me apercebera, confusamente, que tanto ou mais do que eu estavam doentes as palavras. Uma terapêutica, a do alambique, levaria à meditação do branco sobre o branco, e no melhor dos casos ao silêncio. A da ignição, se permitia revelações – nos teus bonitos, banais, olhos castanhos, o favor do seu «verde secreto» – carregava ainda as execráveis maiúsculas «Amor, Aventura, Poesia», e com elas a fantasmagoria do sagrado, a «vida mentirosa, mental». Outra começava em No Reino da Dinamarca, dura e feroz como a abrir nos fora dito: «diamante cruel». Supunha um diagnóstico: o destino como «solidão e mágoa», o «quotidiano “não”», a vida que «não vivemos», a vizinhança do grotesco normal, do vil decente, e ainda, contudo, o beijo do «jovem amor que recebeu / mandado de captura ou de despejo». Sobretudo, para quem lia ou, pior, escrevia versos, mandava romper com «a poética poesia», afastar os «cabeleireiros da palavra, / pirotécnicos do estupor», lutar contra o «bonito» para fazer «bom». Noutra aparentemente diversa circunstância, quanta merecida e salutar bofetada nos dá O’Neill. Ir, ao contrário, buscar saúde à linguagem doente, no sarcasmo e no jogo, no sem-cerimónia e no impuro; e a meio, dizer serenamente algumas verdades decisivas, algumas emblemáticas: que o medo «tudo vai ter», ou o «remorso de todos nós». Mallarmé, – «a tristeza é que não há por lustro um», decerto sob o lustre – não se limitava, não se limita para nós, a reduzir o pobre mundo nosso às sobras do poema; diz-nos antes que a poesia pode e deve atravessar a realidade toda, até ao singular e insignificante, e ao impossível que lhe resiste, tipo mosca Albertina. Tornar-se livro o mundo, é tornar-se mundo o livro, e ainda, não coincidirem nunca. Com perdão das maiúsculas: dessa exigência, ética, Alexandre O’Neill é exemplo, que não segue só quem o imita.

António Franco Alexandre, editorial de A Phala, n.º 88, Setembro de 2001

Um conjunto (inacabado) de olhares e olhadelas para Alexandre O’Neill.

A

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