ANTOLOGIAS

O’Neill, Vinicius e Laura Soveral, fotografia de Nuno Calvet

A poesia do Vinicius diverte-me tanto que até fiz uma antologia dela. Nas primeiras edições, a antologia chamava-se O Poeta Apresenta o Poeta, que era o meu modo de dizer que um poeta não precisa de ser explicado. Mas como éramos (em princípio…) dois poetas em presença, as pessoas julgavam que era o O’Neill a explicar o Vinicius. Depois do 25 de Abril, a antologia passou a chamar-se, com maior sentido das oportunidades, O Operário em Construção, que é o título dum dos poemas.

Alexandre O’Neill, «Vinicius nunca mais!»

1959 – Gomes Leal, Antologia Poética (em colaboração com Francisco da Cunha Leão), Lisboa, Guimarães Editores.

1962 – Teixeira de Pascoaes, Antologia Poética (em colaboração com Francisco da Cunha Leão), Lisboa, Guimarães Editores.

1962 – Carl Sandburg, Antologia Poética (selecção e tradução), Lisboa, Edições Tempo.

1963 – João Cabral de Melo Neto, Poemas Escolhidos, Lisboa, Portugália Editora.

1969 – Vinicius de Moraes, O Poeta Apresenta o Poeta, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

1977Poesía Portuguesa Contemporánea / Poesia Portuguesa Contemporânea, selección y notas de la Sección de Literatura de la Dirección General de la Acción Cultural, con la colaboración de Alexandre O’Neill, traducción de María Victoria Navas, Pilar Luengo, Imelda Soto Cuevas, Marcial José Bayo, Miguel Ángel Viqueira, Lisboa, Secretaria de Estado da Cultura.

1980 – Vinicius de Moraes, O Operário em Construção e Outros Poemas, Lisboa, Publicações Dom Quixote.