Ser copy-writer é uma actividade engraçada pelo lado da invenção de slogans, por exemplo. Só é chata quando o cliente não percebe as nossas intenções e acha que está tudo mal. O jeito para o jogo de palavras, trocadilhos, etc., vive comigo há muito tempo e tem-me prejudicado razoavelmente na poesia, embora agora já esteja melhorzinho.
Entrevista a Fernando Assis Pacheco, JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, Lisboa, 6.7.1982.