Poesia  /  Dezanove Poemas  /  Amôre

Amôre

O amôre, graça de mau gosto,
muitas vezes na boca, sempre no sentimento,
veio, trota trotando, ter comigo.

Trazia a língua de fora, tropeçava nela,
fazia-se cansado, era apenas piegas.

Por que volta a bestiúncula
a rondar-me o terreiro?

É camaradagem
ou aragem da cama?

Desapossados é que estamos livres para caminhar.

Amôre
Este site utiliza cookies para permitir uma melhor experiência por parte do utilizador. Ao navegar no site está a consentir na sua utilização.
Caso pretenda saber mais, consulte a nossa política de privacidade