T R A D U Ç Ã O

O’Neill tradutor

Algumas traduções de Alexandre O’Neill

1950 – Nora Mitrani, A Razão Ardente (Do Romantismo ao Surrealismo), Cadernos Surrealistas, Lisboa.

1959 – Maiakovski, O Percevejo, Lisboa, Editorial Gleba.

1960 – Dostoievski, O Jogador, Lisboa, Guimarães.

1961 – Poemas de A Boa Alma de Sé-Chuão em Bertolt Brecht, Teatro I, tradução de Ilse Losa, Lisboa, Portugália Editora.

1961 – Jan Otchenachek, Romeu, Julieta e as Trevas, Lisboa, Arcádia.

1962 – Alfred Jarry, Mestre Ubu, adaptação com Luís de Lima, Lisboa, Minotauro.

1963 – Arranjo dos poemas de O Círculo de Giz Caucasiano em Bertolt Brecht, Teatro II, tradução de Ilse Losa e Jorge de Sena, Lisboa, Portugália Editora.

1969 – Jean Marie Paupert, Cristianismo Velho, Cristianismo Novo, Lisboa, Moraes Editores.

1974A Divina Comédia, seleção e tradução de tercetos de Inferno, Purgatório e Paraíso, Lisboa, Edições Diprove.

1975 – Pablo Neruda, O Testamento Poético de Pablo Neruda, Incitamento ao Nixonicídio e Louvor da Revolução Chilena, Lisboa, Agência Portuguesa de Revistas.

1976 – Maquiavel, A Mandrágora.

1977 – Charles-Henri Favrod (coord.), Enciclopédia do Mundo Actual: os Árabes, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Sem data – Giampaolo Bonani et al., Jovens, Nova Fronteira, Lisboa, Editorial Futura.

Sem data – Curzio Malaparte, A Pele, Lisboa, Livros do Brasil.

Sem data – Georges Simenon, A Sombra Chinesa, Lisboa, Livros do Brasil.

Traduções de O’Neill nos livros de crónicas

Em várias dos textos que publicou na imprensa, O’Neill apresentou «amostras» das suas experiências como tradutor, servindo sobretudo para divulgar junto dos leitores portugueses os seus autores de eleição.

«Malcolm de Chazal»;
«A Extracção do Miolo» da peça Mestre Ubu, de Alfred Jarry;
“Um Poeta Romanholo: Tonino Guerra»;
«O Tempo com Pés de Feltro» (traduz um poema do poeta catalão Josep Carner);
«Michaux-Pluma» (traduz dois textos de Un Certain Plume de Henri Michaux);
«E.E.Cummings»;
«Carl Sandburg»;
«W.C.W»;

«Machado Is Different! (1875-1975)» e «Recordando Antonio Machado»;
«Giuseppe Gioachino Belli» (traduz um soneto);
«Galdós Guerrilha Geografia» (excerto de Episodios Nacionales I, «Juan Martín, el Empecinado», de Benito Pérez Galdós);
«Mais Sandburg» (traduz «Onion Days», de Chicago Poems);
«O Grande Poeta Popular Siciliano: Ignazio Buttitta» (traduz um poema de Il Poeta in Piazza).

O’Neill traduzido

Translating Alexandre was never easy. Where his poems provoke a belly laugh from a Portuguese reader, my translations call forth a smile of comprehension and gentle appreciation.
Despite publishing these translations in a wide variety of literary magazines over a period of many years, in the end I was not really satisfied with my work. Something of Alexandre’s mischievous creativity, his sharp-edged word-play, his naughty verbal acrobatics, was always missing from the English. Rereading my translations, I often felt, with a certain ruefulness, the labor behind the words, the puns, the linguistic dance. A true dance looks effortless. Mine did not.

Alexis Levitin, «Remembering Alexandre O’Neill»

Antologias de poesia de O’Neill publicadas em Itália

1966Portogallo Mio Rimorso, prefácio e tradução de Joyce Lussu, Torino, Giulio Einaudi Editore.

1978Made in Portugal, ed. Antonio Tabucchi, Milano, Ugo Guanda Editore.

Outros tradutores de Alexandre O’Neill

Isabel Meyrelles

Carta a Alexandre O’Neill
Laisse
En ma faveur
Le Sauvetage de l’Enfant
Profiles de peur

Richard Zenith

Door to Door
Portugal
Lament of a Man Who Misses Being Blind
Simply Expressive

Alexis Levitin

Traduzindo “Peru”, de O’Neill
In My Favor
The Bicycle
The History of Morality